"Enfim, mais duradoiros são os rancores dos deuses do que dos homens. Os homens são estes pobres diabos, capazes sim de terríveis vinganças, mas a quem uma coisita de nada comove, e, se a hora é a certa e a luz propícia, cai nos braços do inimigo, a chorar esta estranhíssíma condição de ser homem, de ser mulher, de ser gente." (José Saramago)
Planejamos uma oficina que atenderia 30 alunos uma escola estadual do ensino médio, a atividade seria realizada no dia 30 de setembro de 2010. Os participantes fariam a construção de máscaras espirados na Comédia Dell’Arte e Arte Postal.
Objetivo
Nosso objetivo é compartilhar o conhecimento adquirido neste bimestre mostrando as diversas as formas de se comunicar e despertar o lado criativo e o senso críticos dos participantes.
A Oficina
A oficina começou com uma breve recepção teatral, essa recepção funciona basicamente para trazer o aluno para um ponto de atenção para o que iremos desenvolver. Usamos o espaço da sala de informática.
O aluno entra na sala, este era recebido com um abraço e pedimos para que ele feche os olhos, era perguntado, doce ou azedo? Doce – chocolate, azedo – abacaxi. Após isso ele era deitado ao chão.
Enquanto relaxavam os alunos escutavam um som ambiente. Estes ficaram por volta de 10 minutos deitados. Pedimos pra que eles ficassem sentados e montamos um aparelho de data show para fazer uma pequena palestra sobre os temas abordados na oficina, o Bartolomeu e o Alexandre falaram sobre a Comédia Dell’Arte e Marly e a Francilene falaram sobre a Arte Postal.
Para realizar as atividades, dividimos os alunos em dois grupos de 15 pessoas. A Sandréia, a Iris, a Célia e o Bartolomeu ficaram com um grupo que trabalhou a construção das máscaras. A Gleciane, Francilene, Marly e o Alexandre ficaram com o grupo que montariam os postais.
Na sala de produção de máscara foi explicado o processo de criação utilizando atadura gessada. Para realizar esta atividade utilizamos: hidratante, atadura gessada, toalhas, bacia pequena, jornal, tesoura e água.
Enquanto isso, na outra sala, a Marly, a Francilene, a Gleiciane e o Alexandre estavam em outra sala desenvolvendo a Arte Postal, utilizando: tesoura, cola banca, cola gliter, papel cartão, jornais, revistas, pinceis, lápis de cor, papel A4, fita de seda e decorativa, pinceis de pintura, barbante, fita grepe, grampeador e tinta guache e de tecido.
Cada aluno escolheu um colega para quem iria enviar um postal.
Vale ressaltar que todos os alunos participaram das duas oficinas, a Marly era a mediadora entre as salas.
Tivemos como parceiros a Escola Estadual José Rodrigues Leite e o nosso fotografo – Maycon Jonhatam, que registrou todos os momentos.
Para finalizar a nossa manhã juntos, montamos um varal de postai no corredor da escola.
Conclusão
O resultado foi satisfatório, todos os alunos se identificaram os conteúdos propostos na oficina. De forma que percebemos que o conteúdo foi assimilado por todos. Como registro de participação, cada aluno levou sua mascara.
Foi gratificante ver o rosto de cada um, ao receber de um colega um postal feito especialmente para ele.
Primeiramente, tive grande dificuldade em gravar meu vídeo. Apesar de ter feito os experimentos, não tinha câmera para gravar o vídeo final. A ideia era fazer um vídeo final baseado no trânsito. Queria usar a edições rápidas e com som lento. Após sentar e planejar a gravação fui pra rua, nesse dia estava utilizando uma câmera digital emprestada, depois de algumas tomadas, de volta ao computador, mas o programa não queria abri o arquivo, testei tantos programas: movie maker, wax, avidemux e finalmente o any vídeo, depois de inúmeras tentativas, resolvi gravar direto no meu celular, a imagem ficou ruim e também não conseguia editar, mas com o any vídeo consegui cortar e deixar ele em preto e branco. Agora é o jeito enviar assim. Ao menos foi tentado. Gostaria de ter colocado uma música, contudo não me dei bem com os editores de vídeo.
A pior parte foi conseguir o equipamento pra gravar, não tenho câmera digital, por isso, peguei uma emprestada.
A gravação no celular era um recurso que não queria utilizar para esta atividade, mas acabou sendo a solução para esta tarefa.
As sugestões de produção foram diversas, desse modo poderia explorar muitas formas de produzir o vídeo, minha inspiração veio a partir de uma observação, a qual é para muitos causa de náuseas. Tenho amigos que não gostam de viajar de carro, pois ficam enjoados. Todavia, eu, gosto de ficar olhando pela janela – coisas rápidas outras lentas, enfim, o transito que passa ao nosso lado, seja ele qual for.
Durante o vídeo por estar trabalhando sozinho não foi possível registra fotos. Você deve se perguntar por que eu fiz sozinho? Nem mesmo eu sei, só sei que cada um fez o seu.
O vídeo me fez pensar que nossa vida é assim.... as vezes as coisas passam dessa maneira. Assim como no vídeo.
Será que as pessoas têm náuseas da sua vida?
Acho que muitas têm náuseas quando pensam nos problemas da vida.
Posso dizer que a experiência das gravações foi o mais interessante da atividade, ter ido pra rua e a oportunidade de conhecer na pratica as formas de produção de vídeo, é algo que não vou esquecer, mesmo que esta tenha sido realizada de forma tão precária, contudo fica a sugestão, na próxima vamos fazer dessa atividade uma oficina, pois não é fácil lidar com esse tipo de produção.
Nos anos 60, a arte postal foi uma forma de expressão entre artistas que se conheciam. Porém, na década de 70, todos os interessados em fazer arte já podiam participar - e, a partir de 1980, museus e universidades começaram a valorizar a arte postal.
No Brasil, a Arte Postal chegou num momento de censura, quando muitos artistas, para poderem se expressar, acabam aderindo à Arte Conceitual - e, portanto, a uma de suas formas, a Arte Postal.
O trabalho abaixo, por exemplo, é uma crítica mordaz à ditadura militar, quando não ocorriam eleições livres:
Paulo Bruscky.Título de eleitor cancelado, 1980.
Despois dessa pesquisa eu fiz também fiz meu próprio postal:
coletivo de cultura
A experiência e a pesquisa trouxeram para mim algo que outrora pensava não exitir mais, o serviço postal. Espero que o colega que receber goste!
Voa menino, voa
pra sua estrela natal
Voa menino, voa
por cima do temporal
Sei da saudade que sente do tempo, do coração
Vejo o lamento que mora na sua canção
Eu também tive um sonho que passou
Também sou feiticeiro e cantador
Eu também ouço histórias na voz do tambor
Voa menino, voa
pra sua estrela natal
Voa menino, voa
por cima do temporal
Sei dos seus sonhos perdidos nos olhos da mãe do luar
Conheço o amor infinito que deixou por lá
Eu também tive um rio que secou
Também sou guerreiro e sonhador
Eu também sei cantar pra não gritar de dor
Voa menino, voa
pra sua estrela natal
Voa menino, voa
por cima do temporal
Eu também tive um sonho que passou
Também sou feiticeiro e cantador
Eu também ouço histórias na voz do tambor
Eu também tive um rio que secou
Também sou guerreiro e sonhador
Eu também sei cantar pra não gritar de dor
Rê lê lê lê Rê lê lê lê Inhárinhárinhê Rê lê lê lê Rê lê lê lê Rê
Constantin Stanislavsky (1863-1938). Ator e diretor russo, está no centro da principal revolução que se operou no teatro do século 20.
Com ele, a criatividade do ator não é mais um truque de técnicas; a criação do papel torna-se um ato natural, que implica o fato de o indivíduo utilizar seu próprio material humano, eliminando máscaras, clichês e estereótipos.
O conceito fundamental de Stanislavsky é o de MEMÓRIA DE EMOÇÕES. Segundo o seu sistema, o ator deve construir psicologicamente seu personagem, de forma minuciosa. Mesmo que a peça forneça poucos dados, deve-se buscar, com exercícios da imaginação, o passado e o futuro do personagem.
Artaud (esse não falamos mas vai servir pra vc compreender outras coisa)
Antonin Artaud (1896-1948). O teatro do francês é como ele próprio, múltiplo. Poeta, ator, diretor e ensaísta, esse homem conseguiu influenciar e remexer os vários princípios da cultura ocidental, apesar de clinicamente ter sido considerado louco.
Ele não deixou qualquer método de representação, apenas idéias incandescentes. "A estética da crueldade é isso: Um jato sangrento de imagens, tanto na mente do poeta como do espectador, pondo o sangue e a violência a serviço da poesia", dizia Artaud. A essa proposta ele chamou Teatro da crueldade.
Brecht
Eugen Bertolt Friedrich Brecht (1898-1956). O dramaturgo alemão tentou romper abertamente com o método Stanislavski em 1929, quando escreveu que o objetivo da nova arte deveria ser pedagógico, tanto no conteúdo quanto na forma. Segundo ele, o ator e o espectador deveriam se distanciar um do outro e cada um de si próprio.
Com Brecht surge a teoria do distanciamento - o espectador deve tirar da peça uma lição permanente e não se identificar sentimentalmente com ela, enquanto o ator deve ser capaz de sair de sua personagem e comentar sua interpretação.
Isso não significa dizer que Brecht não valorizava a emoção. O diretor Amir Hadad elege Brecht como o teórico que mais o influenciou: "Eu não tenho dúvidas de que todos os atores deste século, conhecendo ou não Brecht, são influenciados pela obra dele".
Grotowski
Jersy Grotowski (1933-1999). Polonês que na década de 60, modificou a maneira de pensar a atuação cênica. Disse que o teatro deveria recuperar sua "POBREZA", despindo-se do desnecessário. Segundo ele, os figurinos, os cenários, a música, os efeitos de luz e até mesmo o texto dramático são acessórios dispensáveis. Mas não o ator.
Sua meta era criar o "ATOR SANTO", que se revela por inteiro, sendo capaz de expressar através do som e do movimento, os impulsos que estão no limite do sonho e da realidade.
O ator brasileiro Cacá Carvalho, que fez parte da Companhia de Grotowski diz: "É a origem do teatro na sua essência, num mundo onde a massificação é preponderante. Onde cada espectador seja um indivíduo com uma visão própria sobre o espetáculo, e não uma platéia uniforme".
“Como o material do ator é o próprio corpo, esse deve ser treinado para obedecer, para ser flexível, para responder passivamente aos impulsos psíquicos, como se não existisse no momento da criação - não oferecendo resistência alguma. A espontaneidade e a disciplina são os aspectos básicos do trabalho do ator, e exigem uma chave metódica” Grotowski.
Boal
Augusto Pinto Boal (1931-2009). Foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política, mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.
"O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos 'ESPECT-ATORES'.”
Boal tem uma obra escrita expressiva, traduzida em mais de vinte línguas, e suas concepções são estudados nas principais escolas de teatro do mundo. O livro "Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas" trata-se de um sistema de exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e técnicas de teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.
O Teatro do Oprimido tem centros de difusão nos Estados Unidos, na França e no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, Santo André e Londrina. Augusto Boal foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2008, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.
Em março de 2009, foi nomeado pela UNESCO embaixador mundial do teatro. Suas idéias, adotadas em diversas iniciativas em todo o mundo, renderam-lhe um reconhecimento que pode ser expresso nos seguintes comentários, que figuram no seu livro Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas: "Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem de teatro vivo, Boal está tendo um enorme impacto mundial" - Richard Schechner, diretor de The Drama Review. "Augusto Boal reinventou o teatro político e é uma figura internacional tão importante quanto Brecht ou Stanislawski." - The Guardian.
Augusto Boal morreu recentemente no dia 2 de maio de 2009, aos 78 anos, no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, por insuficiência respiratória. Boal sofria de leucemia.
Galera.... segue aqui pequenos pontos que poderam ajudar sobre a BIOMECÂNICA de Meyerhold. Os que estão em mais destaque, é porque considerei mais importante. Leiam tudo, qualquer duvida manda e-mail pra mim que até a prova eu repondo.
1. Toda a biomecânica está baseada sobre este fato: se a ponta do nariz trabalha, todo o corpo também trabalha. À menor tensão, todo o corpo trabalha.
4. Cada um dos que trabalham deve estar consciente do momento em que pode passar de uma posição a uma outra. Uma cesura é obrigatória depois de cada elemento da tarefa dada.
5. Na biomecânica, cada movimento é composto de três momentos:
1) intenção,
2) equilíbrio,
3) execução.
8. A coordenação no espaço e sobre a área de representação, a capacidade de encontrar-se a si mesmo em um fluxo de massa, a faculdade de adaptação, de cálculo e de justeza do golpe de vista são as exigências de base da biomecânica.
9. A exclamação, signo do grau de excitabilidade, deve ter sempre um suporte técnico. A exclamação não pode ser admitida senão quando tudo está tenso, quando todo o material técnico está organizado.
10. Uma calma total e um equilíbrio justo são as primeiras condições de um bom trabalho preciso.
13. Ao executar um exercício, é preciso proibir-se de manifestar fogo ou temperamento, não se deve ter pressa, nem se apropriar muito do espaço. Domínio de si, calma e método antes de tudo.
14. Cada um deve possuir a posição convincente de um homem em equilíbrio, cada um deve ter uma reserva de atitudes, de poses e de diferentes recursos que permitam-lhe manter o equilíbrio. Cada um deve buscar por si mesmo o equilíbrio necessário ao momento dado.
15. Cada um deve compreender e saber sobre que perna está, a direita, a esquerda, as duas juntas. Cada intenção de mudar a posição do corpo ou dos membros deve imediatamente ser consciente.
16. O gesto é resultado do trabalho de todo o corpo. Cada gesto é sempre o resultado daquilo que o ator que mostra o jogo possui em sua reserva técnica.
17. A excitabilidade nasce no processo de trabalho como o resultado da utilização eficaz do material bem treinado.
18. Toda arte é organização de um material. Para organizar seu material, o ator deve ter uma reserva colossal de meios técnicos. A dificuldade e a especificidade da arte do ator residem no fato do ator ser ao mesmo tempo material e organizador. A arte do ator é coisa sutil. O ator é a cada instante compositor.
19. A dificuldade da arte do ator reside na harmonia extremamente rigorosa de todos os elementos de seu trabalho. A chave do êxito do ator está em seu bom estado físico.
21. O espectador deve sempre experimentar uma inquietude. Observando o exercício, ele acompanha um trabalho de alavancas que funcionam e retornam.
23. Em cada exercício coletivo, os participantes devem renunciar de uma vez por todas a este constante desejo do ator: ser o solista.
24. O deslocamento biomecânico do ator sobre a área cênica é uma meia-corrida, uma meia-caminhada, sempre sobre molas.
28. Toda arte é construída sobre a auto-limitação. A arte é sempre e antes de tudo uma luta contra o material.
29. Não se deve dar liberdade aos movimentos. É preciso respeitar uma grande economia de movimento.
30. Os piano e forte são sempre relativos. O público deve ter sempre a impressão de uma reserva não utilizada. Jamais o ator deve dispensar toda a reserva que possui. Mesmo o gesto mais amplo deve deixar a possibilidade de alguma coisa mais aberta ainda.
32. A biomecânica não suporta nada de fortuito, tudo deve ser feito conscientemente com um cálculo prévio. Cada um dos que trabalham deve estabelecer com precisão e conhecer a posição em que se encontra seu corpo, e se servir de cada um de seus membros para executar a intenção.
33. Uma lei geral do teatro: aquele que se permite dar livre curso a seu temperamento no início do trabalho, este o dissipará infalivelmente antes do final do trabalho e sabotará toda a interpretação.
34. Nada de superficial é admitido no plano técnico. É preciso suscitar a comodidade e a eficácia. Quando o material está tecnicamente bem estruturado, preparado por um treinamento sólido, é somente então que se pode dar livre curso ao que se chama de excitabilidade. Do contrário o trabalho fracassará.
35. Nos exercícios preparatórios, nos ensaios, é preciso significar as emoções ligeiramente, por um pontilhado, indicando apenas, e com precisão, onde e quando deve se produzir a explosão. Uma exclamação mal preparada tecnicamente levará fatalmente a uma perda de equilíbrio. Será necessário buscá-la de novo, ou seja, recomeçar todo o trabalho.
37. O ator deve sempre colocar em primeiro lugar o controle de seu corpo. Temos na cabeça não um personagem, mas uma reserva de materiais técnicos. O ator está sempre na posição de um homem que organiza seu material. Deve utilizar com precisão seu diapasão e todos os meios de que dispõe para executar uma intenção dada. A qualificação do ator é sempre proporcional ao número de combinações que ele possui em sua reserva de técnicas.
39. Assim como a música é sempre uma sucessão precisa de medidas que não rompem o conjunto musical, também nossos exercícios são uma seqüência de deslocamentos de uma precisão matemática que devem ser claramente distinguidos, o que não impede absolutamente a clareza do desenho de conjunto.
43. Acordo, atenção, tenacidade são os elementos de nosso sistema. Uma atenção concentrada no plano físico antes de tudo. O estado livre do corpo relaxado (duncanismo) é inadmissível. Entre nós, tudo é organizado, cada passo, o menor movimento está sob controle. O olho trabalha o tempo todo.
44. O princípio da biomecânica: o corpo é uma máquina, quem trabalha é o maquinista.
A BIOMECÂNICA
A Biomecânica é um conjunto de exercícios básicos que ajudam o ator a exercer maior controle sobre o seu corpo em situações dramáticas.
A Biomecânica trabalha o vocabulário físico-gestual de modo a assegurar ao ator pleno domínio do que expressa.
A BIOMECÂNICA
Esse recurso transformava o corpo do ator em uma ferramenta.
As atuações pelo método da biomecânica possuíam movimentos amplos, exagerados (mas não supérfluos) e incrivelmente tensos.
A capacidade comunicativa dos gestos e expressões, ou seja, a linguagem corporal, dentro da biomecânica, subjugou a linguagem oral a ponto de muitas entonações serem feitas de forma quase que inflexível.
A BIOMECÂNICA
Para Meyerhold, o corpo tem um poder de significação muito maior que a palavra.
Propõe a quebra da dicotomia corpo-cérebro com um treinamento global que envolve corpo e cérebro na ação e que serviu de base na construção da biomecânica.
A BIOMECÂNICA
Meyerhold propõe uma outra relação com o texto e indica que a dramaturgia escrita deveria entrar somente depois que o roteiro de movimentos tivesse sido criado, como o pai da Mímica Moderna dizia que a peça teatral só poderia ser escrita depois de ensaiada.
E seu princípio básico era tornar a peça, uma “poesia em movimento”.